Zaida Fernández
Micaela Ferreira, Nascida em 1978 frequentou o curso profissional de teatro do Balleteatro, vertente interpretação e é licenciada em Estudos Teatrais da Universidade de Évora. Em 1999 inicia a sua vida profissional como actriz com a companhia TRIGO LIMPO, e desde aí trabalhou com Pompeu José, Helena Flor, José Rui Martins, Bibi Perestrelo, Cristina Chafirovitz, Mário Jorge, em várias companhias como O TRIGO LIMPO, 3 em Pipa, Teatro de Animação os Pápa Léguas, entre outros. Participou também em inúmeras campanhas de leitura em parceria com o Projecto Nacional de Leitura e rede Nacional de Bibliotecas. Desenvolve desde 2004 trabalho em locução e dobragem de animação e imagem real.
Na docência, actividade que desenvolve desde 2005, leccionou Expressão Dramática e Teatro nas escolas Luisa de Gusmão, Liceu Passos Manuel e Pedro Nunes Escola Profissional de Tondela. Em 2010 iniciou o projecto ARTErra-residências rurais artísticas na aldeia Lobão da Beira, em Tondela na qual a direcção artistica está a seu cargo. Continua a desenvolver trabalho na área artística e de produção e promoção cultural.
"A escrita acompanha-me desde que me lembro. Escrevo porque existo, escrevo por escrever, escrever acontece-me e não sou eu que o determino."
Y ahora uno de sus poemas en portugués y castellano:
O
peixe
Micaela
Ferreira (Portugal)
Traducción:
Rosanna Moreda
Era uma vez um peixe.
Tranquilo vivia
sempre que assim podia.
Um dia sem mais nem
porquês tiraram o peixe da água.
Ele agonizou e pensou
que morria, debateu-se até que secou completamente.
Estranhamente o peixe
não morreu.
Sobreviveu assim, e
assim se habituo a viver.
Estava sempre triste
e saudoso do seu tempo aquoso.
Vi-o e levei-lhe
água, salpiquei-o a medo, e ele sorriu.
Quando lhe quis pegar
para o levar para a água ele fugiu-me a dizer que já não sabia se queria.
Peixe estranho este….
El
pez
Micaela
Ferreira (Portugal)
Era una vez un pez.
Tranquilo vivía
siempre que así podía.
Un día sin peros ni
porqués sacaron al pez del agua.
Agonizó y pensó que
moría, se debatió hasta secarse por completo.
Extrañamente el pez
no murió.
Sobrevivió de este
modo, y así se habituó a vivir.
Estaba siempre triste
y saudoso de su tiempo acuoso.
Lo vi y le llevé agua,
lo salpiqué con tiento, y sonrió.
Cuando lo quise tomar
para llevarlo al agua, se le ocurrió decirme que ya
no sabía si quería.
Pez extraño este…
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